Nova ordem econômica

 O capitalismo está condenado. Por uma razão  óbvia. Cada vez , aumenta o número dos "servos"  que fazem parte dos 99% da população mundial e que estão se rebelando contra os senhores feudais que são 1%. Os detentores do poder, das riquezas, os que vivem nabescamente à custa da miséria das doenças e das mortes de milhões. Uma das vozes mais poderosas que vem ecoando é do escritor e cineasta Michael Moore com seu excelente e insuspeito trabalho. Ele mostra, com clareza, a trama dos bastidores, daqueles que se dizem ter a "sorte" divina  natural em pertencerem aos 1%.
O novo documentário de Michael Moore explora uma questão tabu: Qual o preço que os EUA pagam por seu capitalismo? Há alguns anos, esse amor parecia muito inocente. Hoje, porém, o sonho americano parece mais um pesadelo quando famílias pagam o preço com seus empregos, casas e economias. Moore entra em lares de pessoas comuns cujas vidas viraram de cabeça para baixo; e parte para procurar por respostas em Washington e em toda parte. Ele encontra os sintomas característicos do fim de um caso de amor: mentiras, abusos, traição… e 14 mil empregos perdidos por dia.
 Acompanhar este trabalho seja para quem possa assistir pela TV, seja para quem compra seus livros ou vê seus filmes é uma obrigação humana. Em cada um de nós existe uma força - o voto. Um dos entrevistados mostra a luz - "quem está entre os 1% perde na votação". Então, por que os 99% ainda não reagiram? porque se iludem pensando que vão chegar ao paraiso dos bilionários. Quando concluírem que ,honestamente, é praticamente impossível o sistema econômico do mundo irá mudar. Teremos sim democracia, não plutocracia. E a economia será pautada em cooperativas, onde todos ganham igualitariamente. Não é sonho. Já existe e é a única saída.